
Ao entrar em
contacto com o
diário do nordeste deste domingo, dia 26/07/2009, deparei-me com uma reportagem referente ao
babaçu na região do
cariri cearense. A mesma tratava de uma lei municipal de autoria da
vereadora Mara Guedes em defesa dos nossos
babaçuais. Fato bastante
louvável, pois não há controle, nem fiscalização por parte do
IBAMA ou mesmo pela fundação Chico Mendes, dois órgãos quase virtuais entre nós. Contudo, o que levou-me a escrever foi a participação da fundação
Muçambe, que é uma ONG de
natureza nomande, de sede incerta e de aplicação financeira duvidosa, onde busca trabalhos de outros afirmado ser da mesma. Fato que lhe custou alguns
desabores recentemente em um dos seus
projetos. A fundação
Muçambê levou de
Caririaçu um dos seus
projetos para Missão velha, alegando maior condições de
assistência, caso fosse locado nesta cidade. Sem o menor
constrangimento e sem técnico capacitado, uma vez que a referida fundação é formada por um triunvirato sem a menor qualificação na área a que se propõe, buscam encostar-se naqueles que realmente realizaram trabalhos
técnicos e
científicos e sem a sua autorização tenta criar
projetos sem nenhuma metodologia ou
embasamento técnico. ISTO É CRIME.
Recentimente a fundação
Muçambê, na cidade de Missão Velho, utilizou dois trabalhos de pesquisa de dois professores do
IFCE-CAMPUS CRATO, sem autorização de pelo menos um deles e incorporou ao seu
projeto. a fundação
Muçambê juntou o trabalho sobre alimentação de ovinos e caprinos com
babaçu, de autoria do professor
Antonio Robson B. Xenofonte, com o trabalho sobre
sacharina do professor
Antonio Inácio
Néto,
ambos do
IFCE Crato. Não sabiam eles os
entraves que as duas composições
bromatologicas poderiam causar na alimentação dos referidos animais, uma vez que a referida fundação não
possuem o menor
embasamento técnico cientifico para a realização dos seus trabalhos. O resultado foi a morte de
vários animais. A fundação se quer buscou informações com os dois
profissionais da área, para pelo menos saber o que aconteceu. O que demonstra, no mínimo, má fé naqueles que administram essa ONG. Agora registra em um jornal que
possuem trabalhos na área de
babaçu, buscando enrolar o jornalista com nomes
científicos retirados da
Internet, pois essa é a
única fonte de pesquisa desta fundação.
Parabenizo a
Veriadora Mara Guedes pela sua iniciativa, ao mesmo tempo que alerto a referida fundação a não utilização, sem
consentimento, de trabalhos de pesquisadores.