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quinta-feira, 28 de maio de 2009

DOENÇA DO EDEMA EM SUÍNO


A doença do edema é mais comum do que se pensa, muitas vezes a ocorrência de morte súbita na fase de cria e recria, passam despercebida ou não são diagnosticada. Com a evolução da biotecnia, produzindo, cada vez mais, animais de alto potencial genético para a produção de carne, também se verificou, estatisticamente, o aumento do número da DE. Cepas patogênicas sob determinadas condições, no intestino delgado, produzem toxinas que induzem o surgimento dos sintomas e lesões nas paredes dos vasos sanguíneos desencadeando o que chamamos de principio da doença do edema. Acredita-se que a cepa da E, coli é transmitida pelos alimentos, ar, água, entre os próprios suínos ou por outros animais que circulam pela suinocultura.
Há suspeita que os leitões se contamine ainda na fase lactante, permanecendo a bactéria no intestino, a espera de fatores predisponentes (stress, mal manejo, problemas ambientais ou nutricionais), que permitam a sua multiplicação e colonização no intestino delgado. Os leitões são mais suceptíveis nao período compreendido entre a 2 e 4 semanas pós desmame, sem contudo podermos desprezar ocorrência na fases de crescimento e terminação.
A DE parece ser elitista, uma vez que escolhe os melhores animais do plantel (glutões), onde a mortalidade pode chegar de 7 a 15 %. Leitões filhos de fêmeas primíparas são mais susceptíveis, fato creditado a baixa imunidade passiva das leitoas.
Entre as causas mais frequentes da DE estão o baixo consumo do colostro e de ração pré-inicial, deficiência de manejo, mudanças ambientais, baixa temperatura pós desmame, alta umidade na maternidade e creche, super população (acima de 4 leitões por metro quadrado), mistura de lotes diferentes, vacinação, castração e desmame abaixo de 18 dias de nascido.
Os sintomas com os leitões procurando se isolar, andando encostado nas paredes da baía, andar vacilante, cegueira aparente, alguns animais podem apresenta respiração difícil, temperaturas acima de 41 graus centígrados, diarreias ou constipação. Olhos, focinho e orelhas de cor violeta escura (congestão), incoordenação motora, sintomas nervosos, motivados pela hipertensão, queda em decúbito lateral, movimentos de pedalagem e emissão de grunidos. A morte surge entre 6 a 12 horas após o aparecimento dos sintomas.
Na necropsia encontramos o estômago cheio, edema gelatinoso na submucosa ao longo da grande curvatura do estômago, mesentério e intestino grosso. A pleura, pericárdio e peritônio com líquido clara ou amarelado, rim congestionado com baixa irrigação sanguínea.
No diagnóstico diferencial se faz com as intoxicações por sal ou arsênico, paresia enzoótica benigna ou meningite estreptocócica. Como a doença do edema é uma patologia oportunista e multifatorial, sempre surge com a quebra da resistência do animal. Fato que devemos sempre buscar coibir os fatores predisponentes.
O tratamento consiste na utilização de purguntes salino (sulfato de sódio), laxantes (agar/óleo), diureticos e antibióticos de ação gran positivos e negativos.

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