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sexta-feira, 15 de maio de 2009

LINFADENITE CASEOSA

A linfadenite caseosa é uma doença infecto contagiosa, conhecida como doença do "caroço ou falsa tuberculose", que acomete caprinos e ovinos, mas que já há registro de acometimentos em bovinos, suínos, equinos( linfagite ulcerativas), e ate mesmo, no homem ( que lida com os animais). Fato que uma vez comprovado, passa a ser uma zoonose. O seu agente é a Corynebaterium pseudotuberculosis, caracterizando-se por aparecimento de abcessos nos gânglios linfáticos. A patologia pode apresentar-se de duas formas, uma superficial(linfonodos) e visceral, podendo ser na mandíbula, abaixo da orelha, na escapula e na região mamária. Podendo também surgir nos gânglios internos (mediastinicos, torácicos) e em órgãos como pulmões, fígado e em menor escala no baço , medula e sistema reprodutivo.
O conteúdo dos abcesso é o principal meio de diseminação da doença, uma vez que se espalha no meio ambiente ( água, solo, alimentos), podendo permanecer contaminante por 4 a 8 meses e quando protegido do sol direto. Destruindo-se quando exposto a 70 graus centigrados, aos desinfectantes ou sobre ação do sol direto.
A porta de entrada da bacteria são as feridas superficiais na pele, na mucosa, além dos linfonodos e/ou vasos linfáticos. O diagnostico, na forma clínica, é de fácil reconhecimento, pois se caracteriza pela presença do caroço ( 4 a 5cm, podendo chegar a 15cm) próximos as gânglios, como também a incidência rápida entre os animais, as vezes emagrecimento ( doença da ovelha magra). O diagnostico laboratorial se faz pelo isolamento do agente causador.
Embora se possa tratar com uso de antibióticos como tetraciclina, penicilina, cefalosporina, o processo de cura apresenta dificuldades, uma vez que há pouca habilidade de se passar pela cápsula do abcesso e porque a bactéria possui localização intracelular.Deste modo, muitos profissionais não indicam o tratamento da linfadenite com uso de antibióticos.
O controle se dar por medidas de higiene de materiais utilizados nos animais, como também a eliminação de animais doentes. Caso busque a estipação do caroço dos doentes, necessário se faz adotar alguns procedimentos, tais como: Separação do rebanho de animais doentes ou suspeitos (evitar disseminação). Uma vez paramentados com luvas e material esterilizado, coloca-se um plastico no chão e o animal em cima deste, cuja o objetivo é evitar a contaminação daquele local. Após o amadurecimento do coraço (ficar mole), faz-se uma incisão de cima para baixo (evitar formação de bolça, utilizando-se a ação da gravidade), lava-se bem por dentro do caroço ,pincela-se a parte interna e externa com iodo, não sutura a incisão, aplica-se um antibiótico (já citado), cria-se uma ambiença para os animais e realiza uma boa alimentação. Deste modo, e em muito pouco tempo, o animal se restabelecerá. Não esqueça que após esse procedimento todo o material envolvidos, plástico, luvas,etc, deve ser incinerados,
A profilaxia consiste no uso de vacinas contendo células bacterianas e/ou toxóides, tem dado bons resultados parciais, uma vez que diminui significativamente o número de animais com abcesso.

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