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Música de Qualidade - 24h!
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sexta-feira, 22 de maio de 2009

deus, perdoi esse pobe coitado, que de joei rezou um bocado, pra vê si nascia uma pranta no chão" Era essa música cantada pelo poeta Luiz Gonzaga, que mais caracterizava o Ceará e, que após tantas obras de açudagem, onde na maioria delas, sem muito efeito sanativo ao seu povo, uma vez que eram benfeitorias localizadas, haja visto, que nem os que viviam nas margens tenham infraestrutura para se benefiar dos recursos hídricos ali existente. Nada mudou, pois as grandes obras do Ceará, só tem serventia para os abastados, fato verificado em orós, limas Campo, Tomaz Ostarne,etc. Que com o tempo o pobre agricultor, abandonado pelo governo, tem que vender os seus quinhões para a elite, se não quiser morre de fome.
Toda essa história acima citada é para relatar o mais novo fato do nosso estado. Trata-se do controle das águas pelo governo, onde os seus técnicos parecem com dúvidas a respeito do manejo hídrico deste líquido. Segundo os controladores da água no Ceará, na época da construção do seu maior reservatório, o castanhão, dizia de peito aberto que jamais teríamos chuvas capaz de encher a imensidão desta barragem, chegaram, ate mesmo, a blasfemar diante do altíssimo. Pós não é que o sertão virou mar e o tal do castanhão chegou a lotar 97% da sua capacidade. Estranho esta sendo a sua vazão nos dias atuais, pois de terça para quarta feira última a lamina de água que suas comportas estavam eliminando, em um período de 24 horas, daria para encher 50 açudes de pequeno porte ( representa 1% do castanhão). "Quem não sabe guardar, sendo ficará sem". Enquanto isso, a fartura corre solta no cariri, pois tem gente que já se encontra próximo a colher a terceira safra de feijão e muito milho. Pela primeira vez consegui ver a música de Gonzaga se aproximar da verdade, pois se um pé de milho não tinha 20 espigas, 20 espigas tinham em poucos pés. HAJA PAMONHA E CANGICA EM JUNHO.

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