Velocimetro RJNET

Música de Qualidade - 24h!
Calendário

quarta-feira, 20 de maio de 2009

PESTE SUÍNA CLASICA (PSC)


Doença também conhecida como febre dos suínos ou peste dos porcos, é uma patologia infecto contagiosa destes animais, em sua grande maioria fatal. Foi reconhecida pela primeira vez no século XIX e sua etiologia víral reconhecida no século XX. Embora já haja país conseguido a sua erradicação, esta doença se encontra de forma endêmica ou recorrente em outras áreas.
A PSC é uma doença de notificação compulsória, muito importante sob o ponto de vista socioeconomico, pois sua disseminação é muito rápida e independente de fronteiras, atingindo de forma abrupta o comercio interno e externos. Esta patologia é causada por um pequeno vírus RNA (40 a 60mm), pertencente ao gênero Pestisvirus. Tendo na sua infecção natural pela vias oronasal, com um período de incubação que vária de 7 a 10 dias, onde o animal pode apresentar a forma aguda ou cronica, dependendo da idade do suíno e da cepa viral envolvida, atingindo mais os animais jovens, onde a mortalidade pode atingir cerca de 90%, podendo ser, nos suínos adultos, uma manifestação discreta ou sub-clínica.
Inicia-se os sintomas com febre alta (42ºC ou 106ºF), associada a uma leucopenia severa. Em seguida vêm eritemas, hemorragias e cianose (visto em suínos brancos), localizados geralmente no abdome, nas axilas e na face interna dos membros. Há sinais nervoso, letargias, ranger de dentes, convulsões e incordenação motora.
Os animais sensíveis tem morte ate 10 dias ao aparecimento dos primeiros sintomas clínicos. Aqueles que resistem maior tempo, surgi sintomas respiratórios e intestinais, que se caracteriza, inicialmente, por constipação e em seguida diarreias. Nos casos crônicos os animais apresentam febre, onde os mesmos tem manifestação transitória, seguida de vários acesso a mais febre, anorexia e depressão. A sua epidemiologia se dar mais frequentemente em áreas de elevada taxa populacional ou em locais de criação de baixa taxa de sanidade, criatórios de suínos selvagens (reservatório do vírus) ou mesmo, em qualquer produto contaminado em que o suíno tenha acesso.
O diagnostico clínico se faz pela sintomatologia clínica, embora, somente o laboratorial seja conclusivo, uma vez que outra doenças com sintomas muito semelhante, tais como a peste suína africana (PSA), septicemias, intoxicações por anti coagulante e doenças hemoliticas dos recem nascidos. A sua profilaxia é feita pelos métodos de higiene e vacinação.
Geralmente a vacina se encontra na forma atenuada, contendo dois vidros. Um emucificante e outro emoliente. Junta-se os dois, homogeniza e aplica-se 2ml, via intramuscular no animal. Lembre-se que a vacina, mesmo depois de homogeneizada, deve-se ser conservada sob refrigeração (de 6 a 8ºC), mesmo no momento da aplicação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário